- Quem és?
, não sei responder porque há cavalos que se animam nos choupos, Continuadamente espero que os dias se alegrem, tornando-se verões de imensidões profundas, Assim, Alentejos de emoções, Conjuntos de plátanos junto ao lago e cavalos que se entrelaçam sucessivamente,
- Quem és?
, talvez não consiga distinguir as tuas palavras porque dificilmente consegues formar ditongos perceptíveis, vogais e consoantes embrulhadas na boca, e depois silêncios,
- Silêncios
, abandonado, hospitais moribundos casas devolutas, farmácias abandonadas, animais moribundos e árvores inquietas, paisagens, alentejos longínquos,
- Quem és?
, não consegui esconder-me dos teus silêncios, Assim escondido e os passados que perseguem os passos, Continuadamente, Silenciosamente escondo-me,
- Esconder-me-ei?
, sim, Decididamente sim, Alentejos profundos, Cavalos brancos que trotam junto às dunas, Plátanos junto ao Mar.

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